O Brasil gerou 328.507 empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano, informou nesta terça-feira, 29 o Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo é resultado de 2.013.143 contratações e 1.684.636 demissões.
O resultado de fevereiro, no entanto, ficou abaixo do mesmo mês do ano passado, quando houve abertura de 397.463 vagas com carteira assinada.
O número, porém, veio acima do esperado pelo mercado financeiro - as estimativas de analistas consultados pelo Estadão eram de abertura líquida de 170.000 a 327.283 vagas, com mediana positiva de 225.250 postos de trabalho.
Em janeiro, foram abertas 150.355 vagas, número revisado pela pasta. No acumulado do primeiro bimestre de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 2,203 milhões de vagas. Nos oito primeiros meses do ano passado, houve destruição líquida de 478.862 postos formais.
Setores
A abertura de vagas foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 215.421 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 43.000 vagas.
Já a construção teve saldo positivo de 39.453 vagas em fevereiro , enquanto houve um saldo de 17.415 contratações no setor agropecuário. No comércio, foram criadas 13.219 vagas no mês.
No segundo mês do ano, 25 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 98.262 postos de trabalho. Rio Grande do Norte teve um saldo de demissões de 1.451 e, Alagoas, resultado negativo de 600 postos de trabalho.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada voltou a cair, passando de R$ 1.939,80 em janeiro, para R$ 1.878,66 em fevereiro. Em fevereiro do ano passado era de R$ 1.926,36
Já o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou de 529.828 em janeiro para 550.270 no mês seguinte. Em fevereiro do ano passado, somou 486.154.
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