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Economia e Negócios

Bolsa de Nova York fecha em alta com dado positivo da economia dos EUA

O resultado fortaleceu a crença no processo de recuperação da maior economia do mundo.

As Bolsas de Nova York e Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 5, com a primeira batendo recorde de fechamento, com investidores monitorando dados do mercado de trabalho americano e também da economia europeia. Na Ásia, os índices ficaram mistos, de olho no avanço da variante Delta da covid.

O dia foi positivo para o mercado de trabalho dos Estados Unidos. O número de pedidos de auxílio-desemprego registrou baixa de 14 mil na semana encerrada em 31 de julho, a 385 mil. O resultado veio em linha com o projetado por analistas do The Wall Street Journal e fortalece a crença no processo de recuperação da maior economia do mundo. Por lá, a expectativa fica em torno do payroll, relatório oficial de geração de empregos do país, que será divulgado amanhã.


Na agenda de indicadores da Europa, chamou atenção o avanço de 4,1% das encomendas à indústria da Alemanha em junho ante maio, bem acima da previsão de alta mensal de 1,5% de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. No radar do mercado, porém, ficou a sinalização do presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, para um eventual aperto monetário. Hoje, a entidade monetária decidiu manter sua política pró-estímulos.

No noticiário da pandemia, o mercado asiático continua monitorando o avanço da variante Delta. Além da cepa ganhar força no Japão em meio à realização dos Jogos Olímpicos, foi a vez da Coreia do Sul se aproximar novamente de seu recorde de casos diários registrados do vírus. Em resposta, quedas foram registradas em ações ligadas ao varejo e a viagens. Na China, ao menos quinze províncias também registraram alta nos casos.

Bolsa de Nova York

Em Nova York, Dow Jones e Nasdaq tiveram ambos ganhos de 0,78%, enquanto o S&P 500 avançou 0,60%. Tanto S&P 500 como o Nasdaq renovaram recordes de fechamento.

Bolsas da Europa

O dia foi majoritariamente positivo no continente europeu, com o índice Stoxx-600, que concentra as principais empresas da região, em alta de 0,37%. A Bolsa de Paris subiu 0,52%, enquanto Frankfurt teve ganho de 0,33%. As Bolsas de Milão, Madri e Lisboa subiram 0,69%, 0,50% e 0,39% cada.

A única a ir na contramão foi a Bolsa de Londres, em queda de 0,05%, após a sinalização de um possível aperto nos estímulos do Reino Unido.

Bolsas da Ásia

O mercado asiático terminou no vermelho, com os índices chineses de Xangai e Shenzhen em quedas de 0,31% e 0,75% cada. A Bolsa de Hong Kong cedeu 0,84% e Seul, 0,13%, enquanto Taiwan teve baixa de 0,12%. A única a subir foi a Bolsa de Tóquio, em alta de 0,52%, apoiada no ganho de empresas de transporte marítimo e de seguradoras.

Na Oceania, a Bolsa australiana terminou em alta de 0,11%, o suficiente para renovar recorde histórico de fechamento. Ações dos setores financeiro, de saúde e de consumo puxaram o movimento positivo.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, recuperando-se parcialmente das fortes quedas registradas no pregão de ontem, após uma sessão volátil. Os ganhos, entretanto, não foram suficientes para levar o WTI de volta para a casa de US$ 70 por barril. A alta se deu em meio à busca pelo risco nos mercados internacionais, embora a preocupação com a variante Delta siga presente, dizem especialistas.

O barril do petróleo WTI com entrega prevista em setembro avançou 1,38%, a US$ 69,09, enquanto o barril do Brent para outubro fechou em alta de 1,29%, a US$ 71,29.

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