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Economia e Negócios

Ministro Paulo Guedes pediu ‘tempinho’ para entregar mais resultados

Apesar da tentativa de mostrar maior sintonia política, a equipe econômica ainda enfrenta dificuldades.

Nos últimos dias o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu mais de uma vez um “tempinho” para que a equipe econômica consiga entregar mais resultados, apesar de já contabilizar 68 ações concluídas – o que é visto internamente como um alcance melhor que em outros governos.

Um dos exemplos citados dentro do governo é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou, no fim do primeiro ano do mandato, uma minirreforma previdenciária, alcançando apenas novos servidores, enquanto a atual gestão está perto de concluir uma ampla mudança nas regras de aposentadoria e pensão do País. A proposta como está hoje garante uma economia de R$ 876 bilhões em dez anos.


A reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com o do Senado, Davi Alcolumbre, também serviu para afinar as estratégias dos três, depois de uma medição de forças entre as duas Casas por protagonismo na agenda econômica. Na sexta-feira houve nova reunião na casa do presidente do Senado para tratar dos temas econômicos.

Apesar da tentativa de mostrar maior sintonia política, a equipe econômica ainda enfrenta dificuldades que incluem problemas de articulação interna pela “imensidão” da estrutura do Ministério da Economia, que juntou órgãos e secretarias antes distribuídas em cinco pastas.

Placar da equipe econômica

Ministério da Economia contabiliza 68 ações atingidas em quase nove meses de governo. As principais delas incluem aprovação, na Câmara, da reforma da Previdência e a liberação de saques do FGTS.

-Envio de proposta de reforma da Previdência (já aprovada na Câmara) e medida antifraudes no INSS (convertida em lei)

-Geração de 593,5 mil vagas formais de janeiro a agosto – melhor resultado em seis anos

-Liberação do saque do FGTS e criação de novas modalidades de resgate

-Imposto de importação zerado para 2.367 produtos, seguindo diretriz de abertura econômica

-MP da Liberdade Econômica, já convertida em lei

-Corte de 21 mil cargos, funções e gratificações do Executivo federal

-Publicação de decreto que fixa critérios mínimos, como idoneidade e perfil profissional, para ocupação de cargos na administração -pública federal

-Acordo com Petrobrás para viabilizar megaleilão de áreas do pré-sal

-Abertura do mercado de refino de derivados do petróleo, como gasolina

-Novo marco regulatório do mercado de gás

-Novo marco legal de telecomunicações

-Celebração do acordo entre Mercosul e União Europeia

-Abertura de livre comércio de automóveis com o México

-Acordo automotivo com a Argentina

-Cadastro Positivo (espécie de ficha de bons pagadores) convertido em lei

-Carteira de Trabalho Digital

-Inclusão dos motoristas de aplicativo no INSS, para que tenham direito à aposentadoria

-Início das vendas de subsidiárias de estatais, como a Transportadora Associada de Gás S.A (TAG)

-Venda de ações do IRB Brasil Resseguros e de debêntures participativas da Vale

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