O mercado de trabalho brasileiro criou 43.820 empregos com carteira assinada em julho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Ministério da Economia.
O saldo de julho decorre de 1,331 milhão de admissões e 1,287 milhão de demissões. O resultado ficou abaixo do registrado em julho de 2018, quando houve abertura líquida de 47,319 vagas, na série sem ajustes.
O resultado de julho ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura de 20.000 vagas a criação de 65.000 vagas, e com mediana positiva de 44.000 postos de trabalho.
No acumulado de janeiro a julho de 2019, o saldo do Caged foi positivo em 461.411 vagas, o melhor desempenho para o período desde 2014, quando a abertura de vagas chegou a 632.224 postos, na série com ajustes. Em 12 meses até julho, houve abertura de 521.542 postos de trabalho.
Setores com mais criação de vagas
O resultado do mês foi puxado pelo setor de construção civil, que gerou 18.721 postos formais, seguido pelo setor de serviços, que abriu 8.948 vagas de trabalho. Já a administração pública registrou o fechamento líquido de 315 vagas no mês passado. Confira a lista dos setores com saldo positivo:
Construção Civil: 18.721 postos
Serviços: 8.948 postos
Indústria de transformação: 5.391 postos
Comércio: 4.887 postos
Agropecuária 4.645 postos
Extração mineral: 1.049 postos
Serviços industriais de utilidade pública: 494 postos
Salários têm alta
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,80% em julho de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.612,59. Na comparação com junho, o aumento foi de 0,40%.
O maior salário médio de admissão em julho ocorreu na área extrativa mineral, com R$ 2.626,24, puxado pelos salários da Petrobrás. O menor foi registrado na agropecuária, com R$ 1.318,30.
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