A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,81% para 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 0,87%.
Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,20%.
No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.
No Focus desta segunda, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,65% para 0,66%. Há um mês, estava em 0,72%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, igual a quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,05% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,28%. Para 2020, a expectativa seguiu em 58,30%, ante 58,58% de um mês atrás.
IPCA
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em julho de 2019, de alta de 0,20% para 0,22%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,20%.
Para agosto, a projeção no Focus passou de alta de 0,11% para 0,12% e, para setembro, permaneceu em elevação de 0,25%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,12% e 0,25%, respectivamente.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,71% para 3,68% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,56%.
SELIC
Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019, mas alteraram a perspectiva para o encerramento de 2020.
O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic em 2019 seguiu em 5,50% ao ano. Há um mês, estava em 5,75%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 caiu de 6,00% para 5,75% ao ano, ante 6,50% de quatro semanas atrás.
No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,00%, ante 7,50% de um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 foi de 7,50% para 7,00%, ante 7,50% de quatro semanas antes.
No dia 19 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, vinculou eventuais novos cortes da taxa ao andamento da reforma da Previdência no Congresso. No comunicado sobre a decisão, o BC também disse que a recuperação econômica parou e avaliou que o cenário externo está mais favorável.
Já as projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho.
No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 5,50% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2020, passou de 6,25% para 5,50%, ante 6,25% de quatro semanas atrás.
A projeção para o fim de 2021 no Top 5 seguiu em 7,50%. Há um mês, estava no mesmo nível. Para 2022, a projeção do Top 5 permaneceu em 7,00% ao ano, igual a um mês antes.
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