A queda na taxa de desemprego mostra um mercado de trabalho que segue se recuperando lentamente, mas com uma ligeira melhora no cenário dos últimos meses. As ocupações informais permanecem liderando a geração de vagas. No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2%, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de desempregados é de 11.863 milhões de pessoas.
O resultado surpreendeu positivamente o mercado, por vir abaixo do esperado. Segundo levantamento realizado pelo Broadcast, serviço de notícias voltado ao mercado do Estadão, os analistas estimavam uma taxa de desemprego entre 11,3% e 11,5%, com mediana de 11,4%.
Como comparação, em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre até outubro deste ano, a taxa também foi de 11,6%.
A renda média real do trabalhador no trimestre encerrado em novembro foi de R$ 2.332. O resultado representa alta de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ R$ 215,104 bilhões no trimestre até novembro, alta de 3,0% ante igual período do ano anterior.
Já a taxa de informalidade (considerando a soma de todas as ocupações consideradas informais) ficou em 41,1% no trimestre até novembro. Com isso, o Brasil tem um recorde de 38,833 milhões de brasileiros atuando na informalidade.
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