A taxa de desempregados no Brasil apresentou redução de 0,02% em relação ao segundo trimestre deste ano, quando chegou ao patamar de 12%. Conforme amostragem realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, o valor também é inferior em comparação ao mesmo período do ano passado, fechado em 11,9%.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução percentual no número de pessoas sem emprego ocorre eventualmente no período compreendido entre os meses de julho, agosto e setembro, em virtude da movimentação no mercado de trabalho.
No entanto, segundo os dados da pesquisa, a redução ocorre aliada ao crescimento de postos de trabalho informais. O setor privado registrou alta de 2,9%, com mais de 11 milhões de trabalhadores empregados sem carteira assinada. Além disso, 24,4 milhões de pessoas passaram a trabalhar gerindo o próprio negócio, apresentando alta de 1,2%.
Em contrapartida, o setor de agricultura foi o único setor que não apresentou redução no índice de desemprego. Áreas da construção civil, como pedreiros, marceneiros e pintores, registrou significativa alta de 3,8% com a criação de 254 mil postos de emprego.
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