O volume de serviços prestados teve um avanço de 6,6% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta terça-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o dado foi revisado de uma queda de 3,8% para uma redução de 5,0%. O resultado ficou acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,20% a um avanço de 4,50%, com mediana positiva de 3,00%.
Na comparação com junho do ano anterior, houve alta de 0,9% em junho deste ano, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de queda de 3,28% a alta de 1,70%, com mediana negativa de 0,50%.
A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em 0,9%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 1,2%.
Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 6,4% em junho ante maio. Na comparação com junho do ano passado, houve aumento na receita nominal de 2,9%.
A alta de 6,6% no setor de serviços registrada na passagem de maio para junho foi o melhor desempenho já registrado na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011.
Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de -1,6% em maio para -1,2% em junho, retomando a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, quando o indicador acumulava uma perda de 5,1%.
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