O volume de serviços prestados teve um recuo de 3,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o dado foi revisado de um aumento de 1,0% para uma alta de 1,1%.
O resultado ficou praticamente em linha com a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em -3,70%. O intervalo de previsões era de queda desde 6,20% a 0,20%.
- Foto: DivulgaçãoSetor de serviços
Na comparação com maio do ano anterior, houve redução também de 3,8% em maio deste ano, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de avanço de 5,20% a alta de 0,30%, com mediana negativa de 3,70%.
A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em 1,3%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 1,6%.
Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 3,7% em maio ante abril. Na comparação com maio do ano passado, houve queda na receita nominal de 2,1%.
A queda de 3,8% no setor de serviços registrada na passagem de abril para maio foi o pior desempenho já registrado na série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011, informou o IBGE.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os serviços recuaram também 3,8% em maio deste ano, a queda mais acentuada desde abril de 2017, quando a taxa encolheu 5,7%.
A taxa acumulada em 12 meses ficou em -1,6% em maio, contra -1,4% em abril, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017.
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