O Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE), divulgou nesta sexta-feira (28), levantamento, por meio da pesquisa Pnad Contínua, que aponta que o desemprego subiu para 13,7% no trimestre de janeiro a março.
Segundo o IBGE, essa foi a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. No 1º trimestre, o Brasil tinha 14,2 milhões de desempregados, também batendo recorde da série histórica. Em relação à taxa, as altas são de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016 (12%) e de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2016 (10,9%).
- Foto: DivulgaçãoDesemprego cresce no país
De acordo com informações do G1, em relação ao número de desocupados, o contigente cresceu 14,9%, atingindo mais de 1,8 milhão de pessoas, frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016 e 27,8%, quando haviam mais 3,1 milhões em busca de trabalho, em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ressaltou que desde o 1º trimestre de 2014, o país perdeu cerca de 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Segundo o IBGE, a menor desocupação foi registrada no trimestre encerrado em fevereiro de 2014, quando havia 6,6 milhões de desempregados, ou seja, esse número mais que dobrou em três anos.
“O mercado de trabalho continua a apresentar deterioração. Perdemos mais de 1,8 milhão de postos de trabalho, sendo que cerca de 70% dessa perda foi de empregos com carteira de trabalho assinada”, diz Azeredo.
O levantamento aponta que a população ocupada também bateu recorde negativo. Esse é o menor contingente desde o trimestre fevereiro/abril de 2012. No trimestre encerrado em março, eram 88,9 milhões de pessoas no mercado de trabalho. O recuo se deu tanto em relação ao trimestre anterior, com -1,5%, ou menos 1,3 milhão de pessoas, como em relação ao mesmo trimestre de 2016, com -1,9%, ou menos 1,7 milhão de pessoas.
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