Como parte de seu processo de integração com a Vivo, a Telefônica anunciou um plano de demissão voluntária para 1,5 mil pessoas, de um total de 20 mil funcionários. A partir da próxima quinta-feira, os serviços da empresa, como telefonia fixa, banda larga e TV paga, passarão a adotar a marca Vivo.
Cristiane do Nascimento, diretora do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sintetel), afirmou que a empresa planejava cortar um número ainda maior de funcionários. "Foi cogitado um corte de 2 mil pessoas", disse ela, que participou das negociações com a Telefônica. A Telefônica não comentou a decisão.
Apesar de a redução ser equivalente a 7,5% do pessoal, Cristina considerou que o plano de demissão voluntária, com o pacote de benefícios oferecidos pela Telefônica, foi um bom resultado para o acordo. "Muitos aposentados e pré-aposentados têm a intenção de sair", disse a diretora do Sintetel. "O mercado está aquecido, principalmente nas áreas técnicas. Algumas pessoas podem sair por terem uma oportunidade melhor."
A Telefônica está oferecendo, a quem aderir à demissão voluntária, meio salário-base por ano trabalhado; indenização mínima de um salário e máxima de 10 salários, independentemente do tempo do contrato de trabalho; seis meses de plano de saúde; serviço de apoio à transição de carreira; doação do celular funcional; e o não desconto dos valores do vale refeição ou alimentação no mês de desligamento.
Os interessados têm até a próxima quarta-feira para aderir ao plano. Ainda não está definido o que será feito se a adesão não alcançar os 1,5 mil postos que são a meta da Telefônica. "Se não acontecer, vamos ter de negociar e decidir depois", disse Cristiane.
A Telefônica vai analisar individualmente cada inscrição de funcionário ao plano, e pode decidir que não interessa a ela demiti-lo. "Se todo um setor resolver aderir, a Telefônica pode decidir manter alguns funcionários, para que o setor continue funcionando", afirmou a diretora do Sintetel.
Marca. A Telefônica comprou a participação da Portugal Telecom na Vivo em julho de 2010. Nos últimos meses, a empresa vem integrando as operações e, na próxima quinta, passará a adotar a marca Vivo para todos os seus produtos.
Esse movimento foi feito há alguns anos pela Oi, que se chamava Telemar. Na semana passada, a Embratel também anunciou que passará a usar a marca Claro para seus serviços ao consumidor, como telefonia fixa e TV paga. A Embratel e a Claro pertencem à América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim. A Embratel também assumiu, esta semana, o controle da Net, mas não fez anúncio sobre a marca.
A unificação da marca facilita a oferta de pacotes integrados com telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão. No caso da Vivo e da Oi, a marca dos serviços móveis tem uma imagem melhor perante os consumidores do que a fixa.
Em outros países, a Telefônica também passou a usar a marca móvel nos serviços fixos. Na Espanha e nos países latino-americanos de língua espanhola, a marca é Movistar. Em outros países da Europa, a marca é O2. Telefônica passa a ser somente o nome institucional do grupo.
A Telefônica passa por um processo de reestruturação de suas gerências. No mês passado, a empresa já havia mudado suas diretorias.
Cristiane do Nascimento, diretora do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sintetel), afirmou que a empresa planejava cortar um número ainda maior de funcionários. "Foi cogitado um corte de 2 mil pessoas", disse ela, que participou das negociações com a Telefônica. A Telefônica não comentou a decisão.
Apesar de a redução ser equivalente a 7,5% do pessoal, Cristina considerou que o plano de demissão voluntária, com o pacote de benefícios oferecidos pela Telefônica, foi um bom resultado para o acordo. "Muitos aposentados e pré-aposentados têm a intenção de sair", disse a diretora do Sintetel. "O mercado está aquecido, principalmente nas áreas técnicas. Algumas pessoas podem sair por terem uma oportunidade melhor."
A Telefônica está oferecendo, a quem aderir à demissão voluntária, meio salário-base por ano trabalhado; indenização mínima de um salário e máxima de 10 salários, independentemente do tempo do contrato de trabalho; seis meses de plano de saúde; serviço de apoio à transição de carreira; doação do celular funcional; e o não desconto dos valores do vale refeição ou alimentação no mês de desligamento.
Os interessados têm até a próxima quarta-feira para aderir ao plano. Ainda não está definido o que será feito se a adesão não alcançar os 1,5 mil postos que são a meta da Telefônica. "Se não acontecer, vamos ter de negociar e decidir depois", disse Cristiane.
A Telefônica vai analisar individualmente cada inscrição de funcionário ao plano, e pode decidir que não interessa a ela demiti-lo. "Se todo um setor resolver aderir, a Telefônica pode decidir manter alguns funcionários, para que o setor continue funcionando", afirmou a diretora do Sintetel.
Marca. A Telefônica comprou a participação da Portugal Telecom na Vivo em julho de 2010. Nos últimos meses, a empresa vem integrando as operações e, na próxima quinta, passará a adotar a marca Vivo para todos os seus produtos.
Esse movimento foi feito há alguns anos pela Oi, que se chamava Telemar. Na semana passada, a Embratel também anunciou que passará a usar a marca Claro para seus serviços ao consumidor, como telefonia fixa e TV paga. A Embratel e a Claro pertencem à América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim. A Embratel também assumiu, esta semana, o controle da Net, mas não fez anúncio sobre a marca.
A unificação da marca facilita a oferta de pacotes integrados com telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão. No caso da Vivo e da Oi, a marca dos serviços móveis tem uma imagem melhor perante os consumidores do que a fixa.
Em outros países, a Telefônica também passou a usar a marca móvel nos serviços fixos. Na Espanha e nos países latino-americanos de língua espanhola, a marca é Movistar. Em outros países da Europa, a marca é O2. Telefônica passa a ser somente o nome institucional do grupo.
A Telefônica passa por um processo de reestruturação de suas gerências. No mês passado, a empresa já havia mudado suas diretorias.
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