Após cair no começo do dia ao patamar de R$ 1,52 em meio ao impasse sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos, o dólar negociado no mercado interbancário de câmbio brasileiro reduziu gradualmente a baixa na sessão com o auxílio do Banco Central.
A autoridade monetária anunciou, antes da abertura do mercado, que fará às 18 horas de hoje uma pesquisa de demanda para eventual leilão de swap cambial reverso amanhã. Depois, o BC realizou quatro leilões de compra de dólar na sessão, dois a termo para 2 de agosto e dois no mercado à vista. Mesmo assim, o dólar não abandonou o sinal de baixa ante o real e terminou no nível de R$ 1,53, o mais baixo desde janeiro de 1999.
No fechamento das negociações desta terça-feira, o dólar comercial recuou 0,45%, para R$ 1,536, após oscilar entre a mínima de R$ 1,529 (-0,91%) e a máxima de R$ 1,539 (-0,26%). A taxa de R$ 1,536 é a menor desde 15 de janeiro de 1999, quando o dólar comercial encerrou em R$ 1,4659. Na BM&F, o dólar à vista terminou com baixa de 0,41%, a R$ 1,5363. O euro comercial subiu 0,54% hoje e fechou a R$ 2,23.
A razão foi o fluxo cambial positivo para o Brasil e a persistente queda da divisa dos Estados Unidos em relação ao euro, o iene e o franco suíço, entre outras divisas, por causa do receio dos investidores com a falta de um acordo entre democratas e republicanos no Congresso dos EUA para aumentar o teto do endividamento até 2 de agosto, a fim de evitar que o país corra o risco de dar um calote. A possibilidade de nova medida do Ministério da Fazenda ou BC para tentar conter a apreciação do real também continua no radar dos investidores.
Nos leilões de compra a termo para 2 de agosto, o BC fixou as taxas de corte em R$ 1,534, pela manhã, e de R$ 1,5355 na operação realizada à tarde. No leilão de compra à vista, o BC pagou taxas de corte de R$ 1,5331 e de R$ 1,5360, respectivamente.
No caso da pesquisa de demanda para eventual leilão de swap reverso amanhã, o mercado tem dúvida se a operação será nova ou uma tentativa de rolagem do próximo vencimento, em 1º de agosto, de cerca de US$ 1,3 bilhão desses contratos.
O swap cambial reverso é um contrato feito entre o Banco Central e instituições financeiras no mercado futuro. O swap vem do inglês "troca". Nesse caso, é feita uma troca de rentabilidades: dólar por juro. No período de vigência do contrato, o BC ganha a variação do dólar, a ser paga pelos bancos. As instituições financeiras, por sua vez, ficam com a remuneração da taxa Selic, que será bancada pelo governo.
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,37% hoje para R$ 1,623 na venda e R$ 1,507 na compra. O euro turismo subiu 0,56%, cotado a R$ 2,328 na venda e R$ 2,191 na compra.
A autoridade monetária anunciou, antes da abertura do mercado, que fará às 18 horas de hoje uma pesquisa de demanda para eventual leilão de swap cambial reverso amanhã. Depois, o BC realizou quatro leilões de compra de dólar na sessão, dois a termo para 2 de agosto e dois no mercado à vista. Mesmo assim, o dólar não abandonou o sinal de baixa ante o real e terminou no nível de R$ 1,53, o mais baixo desde janeiro de 1999.
No fechamento das negociações desta terça-feira, o dólar comercial recuou 0,45%, para R$ 1,536, após oscilar entre a mínima de R$ 1,529 (-0,91%) e a máxima de R$ 1,539 (-0,26%). A taxa de R$ 1,536 é a menor desde 15 de janeiro de 1999, quando o dólar comercial encerrou em R$ 1,4659. Na BM&F, o dólar à vista terminou com baixa de 0,41%, a R$ 1,5363. O euro comercial subiu 0,54% hoje e fechou a R$ 2,23.
A razão foi o fluxo cambial positivo para o Brasil e a persistente queda da divisa dos Estados Unidos em relação ao euro, o iene e o franco suíço, entre outras divisas, por causa do receio dos investidores com a falta de um acordo entre democratas e republicanos no Congresso dos EUA para aumentar o teto do endividamento até 2 de agosto, a fim de evitar que o país corra o risco de dar um calote. A possibilidade de nova medida do Ministério da Fazenda ou BC para tentar conter a apreciação do real também continua no radar dos investidores.
Nos leilões de compra a termo para 2 de agosto, o BC fixou as taxas de corte em R$ 1,534, pela manhã, e de R$ 1,5355 na operação realizada à tarde. No leilão de compra à vista, o BC pagou taxas de corte de R$ 1,5331 e de R$ 1,5360, respectivamente.
No caso da pesquisa de demanda para eventual leilão de swap reverso amanhã, o mercado tem dúvida se a operação será nova ou uma tentativa de rolagem do próximo vencimento, em 1º de agosto, de cerca de US$ 1,3 bilhão desses contratos.
O swap cambial reverso é um contrato feito entre o Banco Central e instituições financeiras no mercado futuro. O swap vem do inglês "troca". Nesse caso, é feita uma troca de rentabilidades: dólar por juro. No período de vigência do contrato, o BC ganha a variação do dólar, a ser paga pelos bancos. As instituições financeiras, por sua vez, ficam com a remuneração da taxa Selic, que será bancada pelo governo.
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,37% hoje para R$ 1,623 na venda e R$ 1,507 na compra. O euro turismo subiu 0,56%, cotado a R$ 2,328 na venda e R$ 2,191 na compra.
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