Fabricantes da China dominam o mercado brasileiro de placas solares, concentrando 89% das unidades vendidas no país. A WEG, gigante brasileira, possui apenas 1% de participação. Relatório da Solfácil, consultoria especializada no setor, mostra que a Deye lidera com 22% do volume comercializado, seguida pela Goodwe com 18%, que explora projetos maiores.
Segundo a Solfácil, o Brasil já é reconhecido como uma das principais potências mundiais na implementação de projetos de energia solar. O levantamento também indica que, no primeiro semestre deste ano, houve uma queda de 9% no valor do watt-pico (Wp), com preço médio de R$ 2,66.
O barateamento do polissilício, material utilizado na fabricação das placas solares, é apontado como o principal fator para a redução dos preços. Rondônia e Roraima registram os preços mais baixos, R$ 2,30 e R$ 2,34 por Wp, respectivamente. De um semestre para o outro, Roraima viu uma queda de 15% nos valores, mesma variação do Rio Grande do Sul.
A queda nos preços tem impulsionado mais pessoas a investirem nessa fonte sustentável de energia, conforme a Solfácil. Com a contínua diminuição dos custos, a tendência é que o número de investimentos em energia solar continue crescendo. O relatório da Solfácil ressalta a expansão do mercado de energia solar no Brasil, impulsionada pela competitividade dos preços das placas solares chinesas.
Somente Minas Gerais registrou uma alta nos preços, de 2%, fechando o semestre acima de R$ 3 por Wp. A redução no custo das placas solares, especialmente devido à queda no preço do polissilício, está tornando a energia solar mais acessível em diversas regiões do Brasil.