O Ministério da Fazenda reduziu a estimativa de inflação para 2024 de 3,55% para 3,5%, citando um impacto menos intenso do que o esperado do fenômeno El Niño na inflação de alimentos, etanol e tarifas de energia elétrica. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) permaneceu em 3,25% para 2024.
A revisão da inflação foi influenciada por reajustes inferiores à expectativa em alguns itens monitorados, incluindo o licenciamento e emplacamento de veículos, tarifas de energia e uma desinflação gradual no setor de serviços. No entanto, para 2025, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou de 3% para 3,1%.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda manteve a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,2% para 2024, apesar de um crescimento em 2023, de 2,9%, ligeiramente abaixo do esperado. A projeção para 2025 é de 2,8%.
Em 2023, a economia brasileira movimentou R$ 10,9 trilhões, com um crescimento de 2,9%. O PIB é um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de duas formas: pela ótica da oferta, que considera tudo o que foi produzido no país, e pela ótica da demanda, que considera tudo o que foi consumido.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) no Boletim MacroFiscal, elaborado pela SPE. A projeção para o INPC, que mede a inflação das famílias brasileiras com renda de até 5 salários (R$ 7.060 atualmente), manteve-se em 3,25% para 2024, com uma projeção para 2025 de 3%.