Levantamento feito pelo GP1 junto ao Painel Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), atualizado na noite desta terça-feira (14), mostra que, das 1.988 pessoas que já morreram no Piauí em decorrência do novo coronavírus, apenas 6,23% não possuíam alguma comorbidade, ou seja, não tinham problema de saúde.
Segundo os dados da Sesapi, 93,77% das vítimas da covid-19 no Piauí possuíam alguma doença preexistente que, ao interagir com o vírus no organismo, se tornou fatal. A cardiopatia, incluindo hipertensão, é o problema de saúde mais recorrente, e corresponde a 43,6% das mortes. Em segundo lugar está a diabetes, presente em 25,48% dos óbitos.
Em seguida aparece doença neurológica crônica ou neuromuscular, que foi responsável por 5,56% das mortes. A doença renal aparece em 4,73% dos óbitos, a pneumopatia, em 4,63% das mortes e a obesidade aparece em 3,63% dos casos.
Depois aparece a neoplasia em 3,06% dos óbitos, imunodepressão em 1,17% dos casos, doença hepática com 0,97%, asma em 0,67%, síndrome de down em 0,13% dos casos, e doença hematológica em 0,01%. A Sesapi informa ainda que 0,03% das mortes erma de puérperas.
Quedas nos óbitos
A Sesapi informou, nesta segunda (14), que o Piauí vem reduzindo continuamente o número de casos e óbitos causados pela covid-19, após mais de cinco meses de pandemia. Houve também redução na ocupação de leitos de UTI e de leitos clínicos.
O governador Wellington Dias comemorou a notícia e afirmou que o estado está no caminho certo para a saída da pandemia. “Comemoramos mais uma semana com bons resultados, mesmo sabendo que cada vida é especial para todos nós, mas tivemos redução de óbitos e redução na ocupação de leitos na UTI, então, há um caminho positivo, mesmo com a liberação de mais setores estamos no caminho certo e é assim que vamos salvar vidas”, declarou o chefe do executivo estadual.
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