O governador Wellington Dias (PT-PI) confirmou que serão adotadas medidas mais rígidas de restrição para reforçar o isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a partir de sexta-feira (15) até o próximo domingo (17), quando serão adotadas a "Lei seca", e funcionarão apenas supermercados, farmácias, padarias, deliverys e postos de combustíveis, este último em horário diferenciado.
Wellington Dias também confirmou que serão reforçadas as fiscalizações nas divisas do Piauí com os demais estados, como Maranhão e Ceará, além da realização de rodízios de veículos nas cidades maiores do Estado: Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano.
“Vamos adotar a lei seca. Vamos adotar medidas mais rígidas nas divisas dos estados que fazem barreira com o Piauí. Quem entrar aqui vai ter ficar em quarentena, nem que esteja de passagem, vai ficar em quarentena. Os serviços essenciais que vão continuar funcionando nas sextas, sábados e domingos serão apenas supermercados, farmácias, panificadoras e postos, este último com horário restrito. As borracharias terão um regramento de higiene [para continuar funcionando]”, explicou o governador durante entrevista à TV Clube nesta quarta-feira (13).
Com essas novas deliberações ficam proibidos de funcionar nesses dias bancos e lotéricas. “Além das áreas que fornecem material da construção civil, exceto, as obras emergenciais, em caso de chuvas, por exemplo”, falou Dias, que voltou a destacar a necessidade de adotar ações mais rígidas de isolamento para aumentar a taxa de isolamento e diminuir a quantidade de pessoas infectadas com a Covid-19.
“Queremos levar o Piauí novamente para a taxa de 50% de isolamento. O Piauí já chegou a uma taxa de 47% de ocupação de leitos. Só ontem morreram 8 pessoas e aquelas pessoas que estão trabalhando com meia porta aberta, também serão impedidas. Não temos o objetivo de prender ninguém, mas aqui é a vida em primeiro lugar e eu quero contar com vocês”, disse o governador que voltou a destacar a dificuldade na compra de equipamentos para o combate ao coronavírus. “Não queremos o colapso. Admito que estamos tendo dificuldades na compra de equipamento, os fornecedores não entregaram. Fazer apelo aos empreendedores que têm que obedecer [ao isolamento]”, finalizou Dias.
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