Após escândalos relacionados sobre a venda de dados pessoais de usuários do Facebook, o fundador e presidente-executivo da rede social, Marck Zuckerberg, publicou nos jornais Observer, na Grã-Bretanha e The New York Times, Washington Post e Wall Stret Journal, nos Estados Unidos, um pedido de desculpas por “quebra de confiança”.
“Temos a responsabilidade de proteger suas informações. Se não conseguimos, não merecemos”, diz o anúncio. Na semana passada, as ações do Facebook caíram 14%, enquanto a hastag #deletefacebook ganhou força.
Pesquisas de opinião publicadas neste domingo (25), apontam que a maioria do público está perdendo a confiança na privacidade que o Facebook diz oferecer. Segundo a agência Reuters, nos Estados Unidos, menos da metade dos pesquisados confia que o Facebook obedece as leis de privacidade.
- Foto: Justin Sullivan/Getty Images
Marck Zuckerberg
Outra pesquisa publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag, mostrou que 60% dos usuários alemães temem que o Facebook e outras redes sociais tenham causado impacto negativo na democracia.
Na última semana, veio à tona o escândalo dos dados móveis, que aponta que o Facebook repassou dados de 50 milhões de usuários da plataforma para a empresa Cambridge Analytica, que assessorou o presidente Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Os dados foram importados por meio de um teste sobre personalidade que 270 mil usuários fizeram na plataforma, mas cerca de R$ 50 milhões de internautas tiveram seus dados invadidos.
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