Wanessa Gommes
O cantor Gusttavo Lima teve um show cancelado na cidade de Crateús, no Ceará, após a polêmica envolvendo a expulsão de uma piauiense durante apresentação do artista em Fortaleza, no Ano Novo. O show estava avaliado em R$ 1 milhão.
De acordo com informações da Veja, o show em Crateús estava marcado para o dia 19 de janeiro. O empresário Elder Leitão divulgou uma nota sobre o cancelamento que envolveu ainda a posição política do cantor.
“A equipe que estava organizando resolveu deixar [o show de Gusttavo Lima] para outra oportunidade. Essa exposição dele com a campanha do Bolsonaro e esse caso do show no Marina Park, complicado colocar em jogo um milhão de reais”, afirmou o empresário Elder Leitão.
Polêmica em Fortaleza
O "Embaixador" fez um show durante o Réveillon na madrugada do dia 1º de janeiro no Marina Park Hotel, em Fortaleza, capital do Ceará. Contudo, o que era para ser um espetáculo tornou-se palco para uma confusão que culminou na expulsão da piauiense Virgínia Bandeira do evento.
Em vídeos que repercutiram nas redes sociais, Gusttavo Lima acusou ela de arremessar garrafas contra ele por três vezes. "Você jogou água em mim uma vez, duas vezes, três vezes. Tô [sic] te tratando com o maior amor e carinho do mundo, mas isso é sacanagem. Se quiser seu ingresso de volta, eu pago. A gente vem para cantar e fazer alegria, a pessoa vem jogar bebida na gente", desabafou o cantor.
Por fim, Gusttavo Lima acionou a equipe de segurança para retirar Virgínia Bandeira do show e posteriormente, deu continuidade ao show.
Piauiense se manifestou
A piauiense se pronunciou em seu Instagram afirmando que sua reação se deu por motivações políticas. “O que aconteceu na verdade foi que me indignei com a conotação política dada pelo cantor durante o show de réveillon onde foi pago caro para me divertir e acabar tendo que participar de um ato político em prol de um ex-presidente que tanto massacrou os brasileiros", disse Virgínia Bandeira, que publicamente é apoiadora do presidente Lula, enquanto Gusttavo é apoiador do ex-presidente Bolsonaro.
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