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Motta aponta compromisso fiscal e redução de gastos como prioridades

O deputado destacou o impacto das eleições presidenciais nos EUA, afirmando: "Aguardar as consequências"

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), se posicionou contra o avanço de projetos que busquem aumentar a arrecadação do governo em um momento de instabilidade econômica. Durante uma reunião com a bancada do Republicanos, na manhã desta terça-feira (4), Motta enfatizou que não há ambiente econômico favorável para tais propostas.

O parlamentar afirmou que, diante do cenário atual, a prioridade deve ser a revisão dos gastos públicos e a busca por mais responsabilidade com as despesas. “A agenda boa para o país não é mais a de aumento de arrecadação. A agenda boa é tratar da responsabilidade fiscal, rever a questão dos gastos e garantir mais responsabilidade com as despesas”, destacou Motta. Ele também mencionou que todo o setor privado aguarda medidas mais austeras por parte do governo para ajudar a controlar o crescimento da taxa de juros e a volatilidade do dólar.


Foto: Mário Agra/Câmara dos DeputadosDeputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados
Deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados

Além das questões internas, Motta apontou a preocupação com o cenário externo, destacando o impacto das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que podem influenciar a economia brasileira. “Vamos ter que aguardar as consequências disso no Brasil. Esse cenário exige mais eficiência da parte do Parlamento”, afirmou o presidente da Câmara.

O deputado ainda relembrou a colaboração dos parlamentares na aprovação de projetos no ano anterior que visavam aumentar a arrecadação e ressaltou que, para 2024, a expectativa é que o governo atinja recordes de arrecadação. Contudo, ele reforçou que, como presidente da Câmara, está comprometido em auxiliar o Executivo para garantir a estabilidade econômica, com foco no controle da inflação, na redução da taxa de juros e na estabilidade do dólar. "Temos total disposição em ajudar o Poder Executivo para o Brasil sair dessa turbulência e avançar para um cenário de crescimento mais sustentável", concluiu.

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