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Haddad nega que governo vai taxar big techs norte-americanas

Reação de Haddad foi uma resposta à reportagem publicada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de SP.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou as informações sobre a possibilidade de o governo federal taxar as grandes empresas de tecnologia caso os Estados Unidos imponham tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiros. Em uma postagem no X, o ministro esclareceu que a informação não procede e afirmou que o Governo Lula não tem planos de adotar essa medida em resposta a possíveis ações comerciais de Washington. “O governo brasileiro optou por se manifestar de maneira adequada, com base em decisões concretas, e não em especulações ou anúncios que possam ser mal interpretados”, escreveu Haddad.

A reação de Haddad foi uma resposta à reportagem publicada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que indicava que o Brasil, em um cenário de tarifas mais altas impostas pelos Estados Unidos, retaliaria com uma taxação sobre plataformas digitais de empresas norte-americanas.


Foto: Wilson Dias/Agência BrasilFernando Haddad
Fernando Haddad

De acordo com o texto, essas plataformas incluem gigantes como Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify. O impacto seria particularmente significativo para essas empresas, que operam no Brasil sem uma tributação equivalente.

O contexto da notícia envolvia o mercado de aço e alumínio, onde o Brasil, sendo o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, poderia sofrer consequências econômicas consideráveis caso houvesse aumento nas tarifas. Segundo a reportagem, 48% das exportações brasileiras de aço são destinadas ao mercado norte-americano, o que geraria um impacto de aproximadamente US$ 5,7 bilhões em 2024.

Haddad ainda pontuou que a posição do governo é aguardar a decisão do presidente Lula sobre qualquer movimentação futura, evitando declarações prematuras sobre o tema. A confirmação de que não há plano para taxar as big techs visa dar mais clareza sobre as intenções do governo brasileiro em um cenário internacional que ainda pode ser alterado por novas decisões dos Estados Unidos.

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