O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), anunciou nesta quinta-feira (30) um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da educação básica em todo o Brasil. Com o aumento, o valor do piso para jornadas de 40 horas semanais passou de R$ 4.580 para R$ 4.867,77, retroativo a 1º de janeiro.
O reajuste segue o que determina a Lei do Magistério, de 2008, que prevê a atualização anual do piso conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador da inflação. A educação básica, que abrange creche, pré-escola e os ensinos fundamental e médio, será beneficiada com o reajuste, que visa melhorar as condições de trabalho dos professores.
No entanto, a medida gerou reações de insatisfação nas redes sociais. Muitos internautas criticaram a falta de fiscalização para garantir que estados e municípios cumpram a determinação federal, já que, segundo eles, a remuneração mínima não é respeitada em várias regiões.
Em contrapartida, prefeitos e gestores municipais têm se manifestado contra o impacto financeiro do reajuste, especialmente nas pequenas cidades. Segundo eles, o cumprimento da Lei do Piso tem pressionado o orçamento local, dificultando a manutenção de outras políticas públicas essenciais. A discrepância entre a legislação federal e a realidade orçamentária dos municípios é um dos pontos mais discutidos no debate sobre o aumento.
O Governo Federal, por sua vez, mantém que o reajuste é uma forma de valorizar a profissão docente e contribuir para a melhoria da educação no país.
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