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Fernando Haddad diz que fiscalização do Pix já existia com limite de R$ 2 mil

Segundo o ministro, o valor que exige notificação à Receita Federal apenas ampliou para R$ 5 mil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a nova instrução normativa da Receita Federal, que amplia a fiscalização de transferências realizadas por Pix, não trará impacto significativo para pequenos negócios e a classe média. Segundo ele, a medida é uma atualização de regras já existentes desde 2015 e eleva os limites de movimentações que precisam ser reportadas ao Fisco.

Conforme Haddad, os valores que exigem notificação à Receita Federal aumentaram de R$ 2 mil para R$ 5 mil mensais no caso de pessoas físicas e de R$ 6 mil para R$ 15 mil para empresas. Essa mudança, segundo o ministro, vai reduzir o volume de dados enviados à Receita.


Foto: Reprodução/Redes SociaisFernando Haddad, ministro da Fazenda
Fernando Haddad, ministro da Fazenda

“O que nós fizemos foi incluir outras instituições de pagamento [como fintechs] na obrigação de informar movimentação financeira à Receita e aumentar os valores para R$ 5 mil e R$ 15 mil, dependendo do caso. O volume de informações que chegará à Receita Federal vai cair”, afirmou Haddad em entrevista ao UOL.

A nova norma inclui transferências feitas por Pix, TED e outros meios de pagamento, além de ampliar a obrigação de reporte para empresas como fintechs, operadoras de carteiras digitais, maquininhas de pagamento, seguradoras e administradoras de consórcios. Antes, apenas os bancos eram obrigados a enviar essas informações.

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