A Justiça de São Paulo autorizou a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros a utilizarem embarcações que pertenciam ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Esses veículos foram apreendidos na operação Fim da Linha, que investiga a relação de empresas de ônibus da capital paulista com a facção criminosa. No total, foram confiscados três jet skis e duas lanchas.
A operação foi deflagrada em abril, e o pedido para o uso das embarcações havia sido inicialmente negado. No entanto, a 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital reconsiderou a decisão e concedeu a autorização.
De acordo com o jornal O Globo, uma das lanchas e um dos jet skis pertencem ao ex-sócio da empresa Transwolff, Reginaldo Gonçalves da Silva, que opera linhas de ônibus na zona sul de São Paulo. Outro jet ski é de Carlos Couto Ramos, diretor da Transwolff, enquanto a segunda lancha está registrada em nome da Arambarri Participações S/A.
A operação foi conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) no dia 9 de abril, com foco em empresas de ônibus suspeitas de ligação com o PCC. Foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão, tendo como principais alvos as empresas Transwolff e UpBus.
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