O desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, será retratado na série documental “Volta Priscila”, do Disney+, cerca de 20 anos após o ocorrido. Em entrevista a ESPN, o atleta de UFC desabafou sobre o caso e a angústia que acomete sua família.
Em 2004, Priscila saiu do trabalho para almoçar, no centro do Rio de Janeiro, e não foi vista desde então. “Ontem meus pais enterraram minha irmã. Hoje temos que enterrar minha irmã de novo. É um enterro diário. É assim há 20 anos. Autoridades que a gente achava que estavam do nosso lado, podendo solucionar o caso, não fizeram. Se alguém tem alguma culpa, pode falar. Não vai acontecer nada. O crime está prescrito”, disse Vitor.
Além disso, o lutador revelou o que acredita que possa ter acontecido com a irmã. “Tem coisas por trás de desaparecimentos. Escravos sexuais, tráfico de pessoas, tráfico de órgãos. Tenho certeza que pelo menos 10, 20 pessoas sabem do caso da minha irmã. E essas 20 pessoas, o inferno espera elas. Elas têm que dar conta do que aconteceu. Desaparecimento não é crime. Se não tem corpo, não tem crime. O problema é que por trás do desaparecimento tem a indústria do sexo e do tráfico de pessoas. É a indústria que mais cresce no mundo”, comentou.
A série “Volta, Priscila” estreia nesta quarta-feira (25), no streaming Disney+. Em quatro episódios, ela abordará o fatídico dia 9 de janeiro de 2004, quando Priscila foi vista pela última vez por familiares.
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