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Justiça de SP condena filha de piauiense a 85 anos de prisão por matar família

Anaflávia Martins Gonçalves foi submetida a um novo julgamento nessa terça-feira (27).

Durante novo julgamento realizado nessa terça-feira (27), a Justiça de São Paulo condenou Anaflávia Martins Meneses Gonçalves a 85 anos, 5 meses e 23 dias de prisão por roubar, matar e queimar a própria família. O pai dela, o piauiense Romuyuki Veras Gonçalves, a mãe Flaviana de Meneses Gonçalves, e o irmão Juan Victor Gonlalves, de 15 anos, foram assassinados por Anaflávia e outras quatro pessoas no dia 28 de janeiro de 2020, no ABC Paulista.

Em sessão do Tribunal do Júri realizada em junho de 2023, ela tinha sido condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão, pelo homicídio e ocultação do cadáver da família e associação criminosa. Com isso, o Ministério Público ingressou com pedido para que fosse realizado um novo julgamento, visto que no primeiro, a ré foi considerada culpada somente pelos homicídios dos pais e foi inocentada pelo homicídio do irmão mais novo.

Foto: Reprodução/FacebookA mãe, Flaviana Gonçalves, o pai, Romuyuki Veras Goncalves e o filho Juan Vitor Gonçalves
A mãe, Flaviana Gonçalves, o pai, Romuyuki Veras Goncalves e o filho Juan Vitor Gonçalves

Segundo a promotoria, os jurados se equivocaram no momento da deliberação. Diante disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o pedido do representante ministerial e anulou o júri, seguido pela determinação de uma nova audiência.

Mais duas pessoas condenadas

Na época do crime, a filha de Romuyuki Gonçalves namorava Carina Ramos de Abreu, que também foi apontada como integrante da execução do roubo, e do assassinato da família da então companheira. Por ser considera cúmplice, ela foi condenada a 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão. Guilherme Ramos da Silva, vizinho de outras pessoas que participaram da ação, foi condenado a 56 anos, 2 meses e 20 dias de prisão.


Primos também participaram do crime

Juliano Ramos e Jonathan Ramos, primos de Anaflávia Gonçalves, foram condenados em agosto. Ambos confessaram terem participado do roubo, mas afirmaram que ideia de matar a família partiu d prima.

Os dois foram condenados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa. Na dosimetria final da pena, Juliano foi sentenciado a 65 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, enquanto Jonathan recebeu condenação de 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.

Entenda o caso

No dia 28 de janeiro, Carina, Guilherme, Jonathan e Juliano entraram na casa da família, situada em um condomínio fechado na cidade de Santo André, com a ajuda de Anaflávia. No imóvel, eles amarraram, amordaçaram e espancaram as vítimas, que morreram após serem golpeadas na cabeça com um objeto contundente.

Depois disso, os corpos foram colocados em um carro e levados à Estrada do Mantanhão, localizada entre São Bernardo do Campo e Santo André, onde foram carbonizados. Conforme os autos do processo, o crime foi premeditado, e inicialmente pretendia subtrair bens e dinheiro dos pais de Anaflávia.

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