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Hacker da Lava Jato é condenado a prisão por calúnia contra Bolsonaro

A defesa do ex-presidente afirmou que o hacker mentiu quando o acusou de grampear Alexandre de Moraes.

O hacker da Lava Jato, Walter Delgatti Neto foi condenado a dez meses de prisão pelo crime de calúnia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A condenação foi feita nesta segunda-feira (29), pelo 3º Juizado Especial Criminal de Brasília.

Durante a ação judicial, a defesa do ex-presidente Bolsonaro afirmou que o hacker mentiu quando o acusou de grampear o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante depoimento na CPI do 8 de Janeiro. A defesa de Delgatti deve recorrer da decisão.

O juiz Omar Dantas Lima considerou, ao dar a sentença, que a autoria do crime de calúnia foi comprovada através de provas apresentadas durante o processo e considerou que o hacker agiu com dolo, na intenção de caluniar Bolsonaro, ao fazer a falsa imputação em um contexto público e de grande visibilidade.

Dessa maneira, Walter Delgatti foi condenado a 10 meses e 20 dias de detenção. Além disso, ele também foi condenado a pagar as custas do processo. O juiz concedeu ao hacker o direito de apelar em liberdade.


Hacker responde por outro processo

Walter Delgatti está preso em Araraquara (SP), após uma investigação que apura suposto plano para invadir o sistema do Poder Judiciário.

Em 23 de abril, o hacker foi denunciado, junto à deputada federal Carla Zambelli, por invadir o sistema do CNJ, no qual incluíram um mandado de prisão de Alexandre de Moraes, assinado pelo próprio ministro.

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