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Sindicato denuncia que PCC deu 'salve' para matar Lessa em Tremembé

O réu confesso pelo assassinato de Marielle Franco chegou na unidade prisional nesta quinta-feira (20).

Transferido para a Penitenciária 1 de Temembré nesta quinta-feira (20), o miliciano Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco, é alvo de ameaças da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp) recebeu um e-mail denunciando um possível “salve” da facção para executar o ex-policial militar.

O e-mail foi enviado às 12h03 para o sindicato. Nele, lê-se que “os presos da P1 já receberam um salve para matar o Lessa”. Conforme o Sifuspesp, o presídio é dominado pelo PCC, e a ordem vinda da facção é de “virar a cadeia”. Diante disso, o e-mail foi encaminhado às autoridades judiciárias responsáveis.

Nesse caso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), e o secretário da Administração Penitenciária Paulista (SAP), Marcelo Streinfinger, receberam a denúncia sobre a ameaça de morte de Ronnie Lessa.

O que diz o e-mail

Segundo o e-mail que denunciou a possível execução do miliciano, a mensagem para matar Lessa foi interceptada por “pipas”, como é chamada as mensagens por bilhetes. “Todos os dias os presos perguntam se ele já chegou e, apesar de terem instalado câmeras na cela em que ele vai ficar, estamos receosos”, diz trecho da denúncia enviada ao sindicato.


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