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Ronnie Lessa chega à penitenciária de segurança máxima em SP

Lessa foi levado de Campo Grande (MS) para São Paulo em um voo fretado da Força Aérea Brasileira.

Ronnie Lessa chegou nesta quinta-feira (20) na Penitenciária “Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra”, a P1 de Tremembé, no interior de São Paulo. Ele está preso desde março de 2019 pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Lessa foi levado de Campo Grande (MS) para São Paulo em um voo fretado da Força Aérea Brasileira (FAB), chegando à nova unidade prisional às 13h46, de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo.

O ex-policial militar estava na Penitenciária Federal de Campo Grande e solicitou a transferência para Tremembé como parte de um acordo de delação. A ordem de transferência foi emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após chegar ao aeroporto de São José dos Campos, ele foi transportado até o presídio em um carro da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, escoltado pela Polícia Federal.


No presídio de Tremembé, Lessa passou pelo procedimento padrão de ingresso, que inclui o registro de entrada, entrega de roupa de presidiário e, se necessário, corte de cabelo. Ele ficará em uma cela individual, isolado dos demais presos e sob regime de observação por pelo menos dez dias. Além disso, Lessa será monitorado em áudio e vídeo, com a supervisão de todas as suas conversas, tanto verbais quanto escritas, inclusive com familiares e advogados.

A transferência de Lessa para Tremembé gerou críticas. O secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Marcello Streifinger, afirmou em um documento que o presídio "NÃO comporta RONNIE LESSA". O sindicato dos policiais penais também expressou preocupação, destacando que é inviável monitorar adequadamente as conversas de Lessa na unidade superlotada.

Anteriormente, o sindicato dos policiais penais já havia se posicionado contra a transferência, alertando para os riscos à segurança da penitenciária e do próprio detento. A chegada de Lessa à P1 de Tremembé, uma unidade já sobrecarregada, aumenta as preocupações sobre a capacidade de gestão e segurança do local.

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