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Despesa do Judiciário bate recorde e atinge R$ 132 bilhões, aponta CNJ

Gastos com pessoal representam 90% do custo total, o que inclui remuneração de magistrados.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou, nesta terça-feira (28), o relatório Justiça em Números 2024, e os dados revelam que o Poder Judiciário teve um recorde de gastos no ano de 2023.

O total de gastos ano passado alcançou a marca de R$ 132,8 bilhões, um aumento de 9% em comparação a 2022. Tais valores foram ajustados conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).


Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilPrédio do Conselho Nacional de Justiça
Conselho Nacional de Justiça

Segundo o CNJ, os gastos com pessoal representam 90% do custo total – R$ 119,7 bilhões, o que inclui remuneração de magistrados, servidores, terceirizados, além de auxílios e gratificações. Cada magistrado custa, em média, R$ 68,1 mil mensais aos cofres públicos, e cada servidor tem um custo de R$ 20,1 mil mensais.

Em alguns Estados, os números chegam a ser maiores. No Mato Grosso do Sul, cada magistrado custa, em média, R$ 120 mil ao mês. Já no Mato Grosso, esse valor é de R$ 116 mil.

Em relação aos tribunais superiores, o Superior Tribunal Militar reúne os maiores gastos, com quase R$ 86 mil mensais por ministro.

Justiça Estadual

A Justiça Estadual é responsável pela maior fatia das despesas do Judiciário, com 63% dos custos totais; seguida pela Justiça Trabalhista (17%), Justiça Federal (15%), Justiça Eleitoral (5,5%), tribunais superiores (3,2%) e Justiça Militar Estadual (0,2%).

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