A ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 3 de junho, e vai encontrar duas ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prontas para serem pautadas.
Nas ações, protocoladas durante as eleições de 2022 pelo PT e pelo PDT, o ex-presidente e o seu então vice, Walter Braga Netto, são acusados de abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desvio de função.
Os partidos alegam que Bolsonaro e Braga Netto se utilizaram indevidamente de eventos oficiais, como o funeral da rainha Elizabeth II, na Inglaterra, e a 77ª Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos, para fins de campanha eleitoral.
O ministro Raul Araújo, relator das ações, já concluiu os relatórios e liberou os casos para julgamento, segundo informações do jornal O Globo. Com isso, caberá a Cármen Lúcia a definição das datas para levar os processos ao plenário, considerando que esta é a última semana de Alexandre de Moraes na presidência da Corte e as ações não foram pautadas para a sessão desta terça-feira (28).
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