A próxima presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, iniciou conversas com representantes de big techs, a exemplo da Meta e do Google, a respeito dos impactos das fake news nas eleições municipais de 2024 no Brasil. Eles têm dúvida de como o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDD) funcionará na prática e a ministra procura acalmar os ânimos.
O CIEDD foi inaugurado em 12 de março pelo atual presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, que deixará o cargo em 03 de junho de 2024. A principal função da estrutura será coordenar a atuação da Justiça Eleitoral com os Poderes, órgãos da República e instituições na promoção da educação, da cidadania, dos valores democráticos e dos direitos digitais.
Um ponto de tensão recente envolveu o Google, que divulgou, na quarta-feira (24), a proibição da veiculação de anúncios políticos para as eleições municipais em suas plataformas, sem comunicar a medida ao TSE.
A medida implementará mudanças nas regras de conteúdo político do Google Ads, uma ferramenta que os anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos em serviços oferecidos pela empresa.
As conversas entre as big techs e a ministra Cármen Lúcia ocorreram em meio a tratativas das companhias de tecnologia com o TSE. As empresas e o tribunal devem assinar os memorandos de entendimento sobre combate às fake news nas eleições deste ano, iniciativa que foi feita também nas eleições anteriores.
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