O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, emitiu uma manifestação no dia 6 de fevereiro indicando que não via "motivo suficiente" para proibir o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, de manter contato com os demais investigados da Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (08). O PGR também opinou contra a determinação de proibi-lo de se ausentar do país.
"O propósito de coleta de evidências úteis não parece depender dessas constrições de ordem pessoal, nem se assoma indicativo de risco para a aplicação da lei penal que recomende as limitações sugeridas", escreveu Gonet, em manifestação do dia 6 de fevereiro.
Prisão de Valdemar Costa Neto
O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (08), em Brasília, por posse ilegal de arma de fogo. Ele foi detido no âmbito da Operação Tempus Veritatis.
Costa Neto foi alvo de mandado de busca e apreensão em uma operação que investiga suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do estado democrático de direito, ocasião em que os policiais encontraram a arma de fogo e enquadraram o presidente do PL.
Operação Tempus Veritatis
A PF cumpriu mais de 30 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares, em investigação que apura a existência de “organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.
A ação também atingiu o ex-presidente Jair Bolsonaro e ocorreu nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. De acordo com fontes da PF, Filipe Martins foi preso em Ponta Grossa, cidade localizada no Paraná.
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