A defesa do general Walter Braga Netto tem se posicionado de forma a indicar que a boa relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está mantida, afastando, nesse momento, a ideia de que o oficial da reserva poderia negociar um acordo de colaboração premiada no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil.
O novo advogado de Braga Neto, José Luís Oliveira Lima, descartou qualquer chance de o general seguir por esse caminho, da deleção. O argumento é de que ele não cometeu nenhum crime que justifique tal possibilidade.

As especulações sobre uma possível colaboração premiada ganharam força justamente por Braga Neto ter trocado de advogado. José Luís Oliveira já defendeu o ex-ministro José Dirceu, no caso do Mensalão, e na Operação Lava Jato conseguiu fechar o acordo do empreiteiro Léo Pinheiro, dono da construtora OAS.
Braga Netto foi preso pela Polícia Federal com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, a prisão se tornou necessária porque o general tentou atrapalhar as investigações do caso.
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