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Ministério Público denuncia donos de escola por tortura em São Paulo

Foi solicitado também uma investigação contra duas funcionárias do local por participação nos crimes.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou os proprietários da escola Pequiá, na zona sul da capital paulista, por atos de tortura contra pelo menos dez crianças. O pedido foi feito pela promotora de Justiça Gabriela Belloni. Ela também pediu que duas funcionárias sejam investigadas por participação nos crimes.

A denúncia foi oferecida pela 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital na segunda-feira (17), e foi solicitada a prisão temporária dos donos da escola, identificados como Eduardo Mori Kawano e Andrea Carvalho Alves Moreira.


Segundo as investigações iniciais, o casal recebeu o apoio de duas subordinadas, ambas adolescentes que trabalhavam no local. Os acusados puniam as crianças que se recusavam a comer, choravam muito ou tinham comportamento tido como inadequado pelos donos da escola, além de amarrar algumas delas em um poste no pátio da escola por horas.

A participação dessas funcionárias deve ser apurada em um inquérito policial suplementar. As suspeitas também podem responder por omissão.

A Secretaria de Segurança Pública informou, por meio de nota, que o caso está sendo investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 6° DP. Além disso, diligências estão em andamento para esclarecer os fatos.

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