Pedro Oliveira
A partir de agora, em todo dia 4 de maio, será celebrado o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura. A lei que institui a data foi sancionada pelo Governo Federal. A data foi escolhida em homenagem aos artistas Aldir Blanc e Paulo Gustavo, já que ambos morreram no dia 4 de maio, vítimas da covid-19.
Com a lei, instituições públicas devem promover eventos e divulgar medidas educativas que estimulem a consciência de que a cultura é um importante campo de preservação de memória do país, de fortalecimento de identidades, de respeito à diversidade, além de gerar emprego e renda.
Ademais, a lei prevê a publicização de dados estatísticos e informações que colaborem com a construção do setor, a promoção de programas de apoio à formação técnico-profissional no setor cultural e outras ações que ampliem as possibilidades de trabalho dos profissionais da área.
Aldir Blanc
Nascido em 1946, na cidade do Rio de Janeiro, Aldir Blanc foi médico psiquiatra até os 28 anos de idade e depois ingressou em uma carreira artística, como compositor e letrista de canções, mas também como escritor de contos e crônicas. Fez muitas parcerias com outros importantes compositores brasileiros, como João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristóvão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra.
Entre as letras de canções mais conhecidas estão “Incompatibilidade de gênios”, “O ronco da cuíca”, “Transversal do tempo” e “O bêbado e a equilibrista” – eternizada na voz de Elis Regina -.
O artista viveu até os 73 anos de idade, quando foi diagnosticado com covid-19 e faleceu.
Luiz Gustavo
O artista nasceu em 1978, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, e atuou como ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador brasileiro. Um de seus trabalhos mais conhecidos foi atuando como a personagem Dona Hermínia, no espetáculo “Minha Mãe é Uma Peça”, que mais tarde seria adaptada para o cinema.
Luiz Gustavo faleceu aos 42 anos de idade, também vítima de covid-19.
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