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Pastor é preso suspeito de estuprar crianças em igreja de SP; veja vídeo

Em nota, a Igreja negou que Joilson fosse pastor e que ele foi excluído da instituição.

O pastor evangélico Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, foi preso na quarta-feira (07) pela Polícia Civil sob suspeita de cometer abusos sexuais contra crianças e adolescentes que frequentavam a Igreja Batista da Lagoinha de Guarulhos, na Grande São Paulo. No apartamento do pregador, foram apreendidos um colchão, supostamente utilizado para as práticas criminosas, um celular, um computador, um tablet e um passaporte, que serão analisados.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o pastor evangélico se autointitulava "discípulo" e ministra "lições de costumes" aos jovens do grupo, fornecendo orientações, por exemplo, sobre como evitar a promiscuidade. "Posteriormente, chantageava-os para não divulgar tais pesquisas aos pais e aos fiéis da igreja, mantendo assim relações sexuais no interior de um escritório que mantinha em seu apartamento", diz trecho do relatório policial, assinado pelo delegado Fulvio Mecca, titular do 5º DP.


Segundo o levantamento da Polícia Civil, o líder religioso forçava as vítimas a pesquisarem na internet vídeos e fotos pornográficas.

O caso chegou à polícia após um adolescente de 17 anos registrar um boletim de ocorrência de estupro contra o pastor evangélico. O adolescente afirmou ter sido abusado sexualmente por Joilson, no apartamento do pastor, no bairro Gopoúva. A partir dessa denúncia, equipes da Polícia Militar foram encaminhadas à delegacia e iniciaram uma investigação.

Foto: Divulgação/Polícia Civil São PauloPastor evangélico é preso suspeito de estuprar crianças e adolescentes em São Paulo
Pastor evangélico é preso suspeito de estuprar crianças e adolescentes em São Paulo

Ao todo, a delegacia da Grande São Paulo já esclareceu cinco estupros atribuídos ao pastor, praticados no período de dois meses.

O religioso foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça a pedido da polícia. O caso está sendo investigado pelo 5º Distrito Policial de Guarulhos.

A Igreja Lagoinha de Guarulhos se manifestou por meio de nota, enviada pelo advogado Leonardo Girundi. A instituição nega que Joilson fosse pastor e diz que ele não tinha autorização para "discipular" na instituição. Ressalta ainda que, até o momento, as investigações mostram que os fatos ocorreram na residência do suspeito, não na igreja. “A igreja Batista da Lagoinha Guarulhos, lamenta profundamente os fatos narrados. Informa que o Sr. Joilson da Silva de Freitas Santos, não era pastor da Igreja e que nunca foi ordenado ou consagrado ao ministério pastoral”, disse o advogado por meio de nota.

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