O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a quebra de sigilo dos documentos que instauraram a Operação Venire, deflagrada pela Polícia Federal (PF), e que visa investigar um grupo suspeito de falsificar dados de vacinação contra a Covid-19.
A decisão, segundo o ministro, foi causada especialmente pelas publicações em jornais que mostravam apenas recortes da decisão. Em um dos trechos do documento, Moraes afirma que os criminosos trabalhavam em favor do ex-presidente.
“O prosseguimento da investigação identificou que a estrutura criminosa, se consolidou no tempo, passando a ter a adesão de outras pessoas, atuando de forma estável e permanente para inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em benefício do então presidente da República Jair Bolsonaro”, esclareceu o ministro do STF.
Na manhã desta quarta-feira (03), a PF cumpriu seis mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro. Outras oito pessoas também foram alvos da operação, entra elas parlamentares e assessores do ex-presidente.
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