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Google se manifesta após decisão de Alexandre de Moraes; veja comunicado

A companhia foi acusada de impulsionar conteúdos negativos ao PL da Censura.

Nesta terça-feira (02), o Google emitiu uma declaração em resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que a Polícia Federal colha o depoimento do presidente da empresa no Brasil. A companhia foi acusada de impulsionar conteúdos negativos ao Projeto de Lei das Fakes News, também conhecido como PL da Censura.

Em comunicado obtido pelo Revista Oeste, a empresa afirmou que "nunca alteramos manualmente as listas de resultados para favorecer a posição de uma página web específica" e que não ampliam o alcance de páginas com conteúdos contrários ao PL 2630 na busca, em detrimento de outras com conteúdos favoráveis.


Além disso, o Google destacou que seus sistemas de ranqueamento se aplicam de forma consistente para todas as páginas, incluindo aquelas administradas pela empresa. No decorrer do texto, a empresa enfatizou que "os recursos utilizados já foram empregados em diversas ocasiões, incluindo para estimular a vacinação durante a pandemia e o voto informado nas eleições".

Confira a nota do Google

Apoiamos discussões sobre medidas para combater o fenômeno da desinformação”. Todos os brasileiros têm o direito de fazer parte dessa conversa e, por isso, estamos empenhados em comunicar as nossas preocupações sobre o Projeto de Lei 2630 de forma pública e transparente. Destacamos essas preocupações em campanhas de marketing em mídia tradicional e digital, incluindo em nossas plataformas.

Também reforçamos este posicionamento no blog oficial do Google e na página inicial da Busca, por meio de uma mensagem com link sobre o PL 2630. São recursos que já utilizamos em diversas ocasiões, incluindo para estimular a vacinação durante a pandemia e o voto informado nas eleições.

É importante ressaltar que nunca alteramos manualmente as listas de resultados para favorecer a posição de uma página de web específica. Não ampliamos o alcance de páginas com conteúdos contrários ao PL 2630 na Busca, em detrimento de outras com conteúdos favoráveis. Nossos sistemas de ranqueamento se aplicam de forma consistente para todas as páginas, incluindo aquelas administradas pelo Google.

Acreditamos que o projeto de lei e seus impactos devem ser debatidos de forma mais ampla com toda sociedade. Assim como diversos grupos e associações que se manifestaram a favor do adiamento da votação, entendemos que é preciso mais tempo para que o texto seja aprimorado e seguimos à disposição de parlamentares e autoridades públicas para esclarecer quaisquer dúvidas sobre como nossos produtos funcionam.

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