Carolina Matta
Após a oficialização da aposentadoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado por jornalistas sobre o próximo indicado ao cargo e afirmou que não quer se comprometer em indicar uma mulher ou negro para uma das cadeiras do STF.
A declaração foi dada pelo presidente durante café da manhã com a imprensa, realizado nessa quinta-feira (06). “Se eu for responder o que você perguntou, eu estarei criando um compromisso que eu não quero criar agora. Se vai ser negro, se vai ser negra, se vai ser mulher, se vai ser homem, sabe, é um critério que eu vou levar muito em conta na escolha. Não te darei nenhuma referência, porque se eu te der uma referência eu estarei carimbando a futura pessoa que vai ser ministro ou ministra da suprema corte”, declarou o petista.
O presidente ainda explicou que a escolha do novo ministro será baseada na qualificação do ponto de vista jurídico e com sensibilidade social, o que, para ele, foi definido como grande responsabilidade. “Será uma pessoa altamente gabaritada do ponto de vista jurídico. A pessoa tem que conhecer a realidade. Então tem que ter o mínimo de sensibilidade social para assumir uma postura dessa, porque é muita responsabilidade”, esclareceu Lula.
No momento, os nomes favoritos para ocupar o cargo são do advogado Cristiano Zanin Martins e de Manoel Carlos de Almeida Filho, ex-assessor de Ricardo Lewandowski.
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