A defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitou a realização de uma avaliação psicológica para ele, alegando o agravamento do quadro depressivo. Ele está preso preventivamente há quase 100 dias.
O pedido é para que um psiquiatra da rede pública, que acompanha Torres desde o início dos três meses em que ele está preso, faça um diagnóstico da situação atual, já que o estado psicológico do ex-ministro teria piorado bastante nos últimos dias, o que pode inviabilizar seu depoimento na sede da Polícia Federal.
Com a avaliação psicológica, os advogados acreditam que terão elementos técnicos suficientes para mostrar à Justiça a condição debilitada de saúde de Torres e, assim, pleitear sua soltura. O ex-ministro tem utilizado remédios devido a variações de humor, comportamento apático e dificuldade para dormir.
Depoimento na sede da PF
Ele foi intimado para prestar depoimento à Polícia Federal sobre o uso de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições de 2022. A defesa de Torres nega que isso tenha acontecido para prejudicar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Prisão
Anderson Torres está preso há três meses, acusado de omissão durante os atos violentos de 8 de janeiro em Brasília. Na época, ele ocupava o cargo de Secretário de Segurança do Distrito Federal.
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