Um levantamento publicado na manhã desta segunda-feira (06) pelo site Poder360 aponta que mais de 10 ministros do Governo Lula (PT), enfrentam processos na Justiça. Os processos vão de sentença de prisão a cobranças por dívidas e IPTU atrasado.
Os processos foram buscados no Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunais regionais federais e tribunais de justiça estaduais. Ao todo, 435 documentos anexados a ações foram analisados.
Já possuem condenação
A ministra do Esporte, Ana Moser consta ações de execução fiscal de dívidas nos municípios de Guarujá (SP) e São Sebastião (SP). Em nota, a assessoria informou que os processos dizem respeito a parcelamento de dívida de IPTU. “As tratativas para pagamento já estão sendo feitas pela ministra Ana Moser”.
Os ministros Waldez Goés (Integração Nacional), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Luiz Marinho (Trabalho) possuem condenações, sendo o primeiro condenado por peculato e os dois últimos por improbidade. Segundo a assessoria de Goés, que foi condenador por desviar recursos do Amapá, informa que o STJ reconheceu que não houve valor desviado em favor dele ou de terceiros.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho é processado por nepotismo cruzado, pois nomeou a filha do prefeito de Santo André para cargo na prefeitura de São Bernardo do Campo, em troca da nomeação da sua cunhada no município de Santo André. A defesa de Marinho entrou com recurso contra a decisão.
Luciana Santos, da Ciência e Teconologia já possui uma condenação, o processo envolve a contratação de serviços enquanto era prefeita de Olinda, tanto sobre aluguel de veículos para a Secretaria da Saúde, quanto para a iluminação pública do município. A cidade também entrou com ação por falta de comprovação de Luciana na aplicação de recursos de um convênio do FNDE. Por último, ela também é acusada de usar a aeronave oficial quando era governadora de Pernambuco. A assessoria da ministra questiona que as ações e que a condenação foi injusta.
Principais nomes do Governo Lula
Flávio Dino, ministro da Justiça, é processado pelo ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, por danos ao Erário e à violação à Lei de Licitações. Segundo Murad, Dino usou a verba destinada para as obras do Hospital de Alta Complexidade Doutor Carlos Macieira e colocado no Hospital do Servidor. A assessoria informou que os requisitos legais foram cumpridos e nenhuma prova de irregularidade foi apresentada.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, é processado pelo deputado estadual Júlio Arcoverde (PP) por nepotismo. Segundo a ação, quando Rafael Fonteles era secretário de Fazenda do Piauí ele indicou o sogro, Francisco da Costa Araújo Filho, para coordenar o programa Pro-Piauí em Picos. Wellington Dias é citado por ser o governador na época. A ação ainda não foi finalizada, mas Dias e Fonteles obtiveram sentença favorável em primeira instância.
Além dos casos acima, mais 7 ministros enfretam processos na Justiça.
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