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"Argentina disse não ao PT de lá", diz Ciro Nogueira sobre vitória de Milei

No X, o presidente nacional do PP disse ainda que a partir de agora a liberdade avançará no país.

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, também usou as redes sociais para comentar a eleição do liberal Javier Milei à presidência da Argentina.

Sem deixar de lado a crítica ao Partido dos Trabalhadores, o parlamentar escreveu no X que "hoje é dia de autocrítica para a esquerda sul-americana, leia-se PT".


Segundo Ciro Nogueira, Milei venceu o PT da Argentina e que a partir de agora a liberdade avançará no país. "A vitória de Milei prova que desprezar o déficit público, cair no populismo, governar para um partido e não para o país tem limite. A Argentina disse não ao PT de lá, tão apoiado pelo PT daqui. A liberdade avança!", escreveu.

Eleição

Antes mesmo da divulgação da votação nas urnas, Milei foi reconhecido como novo presidente da Argentina pelo seu concorrente, Sergio Massa, atual ministro da Economia.

Quem é Javier Milei

Nascido em 22 de outubro de 1970, em Buenos Aires, Milei é formado em economia pela Universidade de Belgrano e atuou como professor de ensino superior. Ele entrou na política há dois anos após se tornar um famoso comentarista econômico na TV e entrou na corrida presidencial se definindo como um “libertário e anarcocapitalista”.

Em 2021, Milei criou a coalizão La Libertad Avanza, que conquistou cinco cadeiras na Câmara nas eleições legislativas. Nesse ano, ele também foi eleito deputado federal, com um discurso fortemente conservador.

O economista é aliado do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, ele é um crítico ferrenho do atual presidente brasileiro, Lula, e já chamou o petista de “presidiário, corrupto e ladrão”.

As principais propostas de Milei dizem respeito à crise econômica na Argentina. Ele propõe fechar o Banco Central e dolarizar a economia do país. Outros planos do novo presidente são a facilitação do porte de armas da população e reformular a legislação penitenciária.

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