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Bolsonaro critica oficialização da linguagem neutra na Argentina

"A única mudança provocada é que agora há "desabastecimente", "pobreze" e "desempregue", ironizou.

O presidente Jair Bolsonaro criticou, nessa terça-feira (02), a oficialização do uso da "linguagem neutra" em documentos oficiais pela Argentina. Em sua conta no Twitter, o presidente lamentou a decisão.

“Lamento a oficialização do uso da "linguagem neutra" pela Argentina. No que isso ajuda o seu povo? A única mudança provocada é que agora há "desabastecimente", "pobreze" e "desempregue". Que Deus proteja os nossos irmãos argentinos e os ajude a sair dessa difícil situação”, escreveu Jair Bolsonaro.


Ainda de acordo com o presidente, a esquerda tenta destruir os símbolos brasileiros. "No Brasil, a esquerda também parece obcecada em destruir nossos símbolos nacionais. Na verdade, essa é apenas mais uma forma de dividir o país, desrespeitando a sua cultura e suas tradições. Respeito se conquista com caráter, com trabalho, com valores, não com essas baboseiras”, declarou.

“Boa sorte a quem acredita que essas são as pautas mais importantes para um povo. Meu compromisso é o de seguir reduzindo a violência, criando um ambiente propício à geração de empregos, acelerando o crescimento da nossa economia e defendendo os valores sagrados da nossa pátria”, concluiu Jair Bolsonaro.

Linguagem neutra na Argentina

O Ministério de Obras Públicas da Argentina oficializou, na semana passada, o uso da linguagem neutra nos documentos oficiais da pasta. A decisão consta em edição do Diário Oficial do país.

O objetivo, segundo o ministério, é “alcançar a igualdade de gênero e empoderar mulheres e meninas por meio da redução de atos discriminatórios”.

De acordo com o ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, a linguagem neutra só não será usada em documentos, atos e ofícios da pasta “quando se tratar de ações positivas a favor da mulher”.

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