A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou na noite de quarta-feira, 10, que Paulo Sérgio de Oliveira, de 50 anos, é o responsável pela morte da menina Bárbara Victória, de 10. Em 2 de agosto, dia em que o corpo da menina foi encontrado em Ribeirão das Neves, na Grande BH, ele disponibilizou material genético para exame de DNA no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, e foi liberado na sequência. O material genético de Oliveira, que foi encontrado morto dois dias depois do crime, é compatível com o identificado no corpo da criança, conforme informações do governo de Minas Gerais.
Segundo a polícia mineira, ela sofreu abuso sexual e foi morta por asfixia Bárbara desapareceu no dia 31 de julho, um domingo, quando saiu para comprar pão. Imagens do circuito interno de TV de uma revenda de gás do bairro mostraram a menina caminhando na rua e conversando com um homem vestindo preto. Na noite do crime, Paulo Sérgio de Oliveira chegou a ser encaminhado à delegacia, onde prestou esclarecimentos e foi solto por falta de provas concretas.
No dia do desaparecimento, Bárbara saiu de casa por volta das 17h30, vestindo short rosa e camisa listrada do Atlético-MG. Ela foi à padaria, na Rua Sete, no bairro Landi, e saiu do estabelecimento com uma sacola de pão. Familiares disseram que o trajeto costuma ser percorrido em menos de cinco minutos. E que, diante da demora da menina, começaram a procurá-la. Com sinais de asfixia, a menina foi encontrada caída no matagal ao lado do campinho, de lado, sem a calça, dois dias depois.
Na quinta-feira, 4, o governo de Minas Gerais informou que o principal suspeito de matar a menina de 10 anos tinha sido encontrado morto na tarde de quarta-feira, 3, com indícios de ter cometido suicídio por enforcamento.
Ver todos os comentários | 0 |