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Greve de servidores do Tesouro Nacional afeta repasses de emendas

O processamento dessas emendas é feito no órgão, cujos servidores estão parados há duas semanas.

Nem parlamentares, nem auxiliares de Jair Bolsonaro contavam com o imprevisto que apareceu no meio do caminho da execução das emendas “cheque em branco” – recursos que deputados e senadores enviam a seus redutos sem dar satisfação sobre como serão usados. Na segunda-feira, 30, uma servidora da Economia informou a assessores parlamentares que a conclusão do repasse “depende de quanto tempo a greve (de servidores do Tesouro) vai se prolongar”.

O processamento dessas emendas é feito no órgão, cujos servidores estão parados há duas semanas. Um dos assessores reclamou: “Não podemos ficar sem estes pagamentos. Precisam sair antes do período eleitoral”, ou seja, até 2 de julho.


SEM CONTROLE. Parlamentares vão enviar R$ 3,2 bilhões a seus redutos neste ano eleitoral em emendas “cheque em branco”. Órgãos de controle federais, como TCU e CGU, não monitoram a verba que, conforme mostrou o Estadão, será usada até em shows sertanejos.

CORRERIA. Como este é um ano eleitoral, o repasse das emendas tem de ser concluído até três meses antes da eleição (2 de julho). Mas, em razão da greve, o empenho de 249 delas, no valor total de R$ 78 milhões, ainda não foi feito. A maior parte (R$ 3,16 bilhões) passou dessa primeira etapa da execução, mas o efetivo pagamento depende do trabalho dos servidores neste mês.

PRONTO, FALEI. Samuel Moreira, Deputado federal (PSDB-SP

“Lula devia se ater ao seu partido, a suas alianças. O que ele diz sobre o PSDB não fede nem cheira”, disse em resposta à declaração do petista de que o PSDB acabou.

CLICK. Luís Roberto Barroso, ministro do STF

Recebeu manifesto em defesa das eleições de representantes do movimento Pacto pela Democracia, que reúne 200 entidades da sociedade civil.

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