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"Sou morto-vivo", diz pai de crianças que morreram em Petrópolis

Fábio Machado Silva, pai das crianças, chegou a ser arrastado no deslizamento, mas sobreviveu.

Neste sábado (19), uma mãe e um pai esperavam angustiadamente a identificação de três corpos, que eram dos seus filhos. As três crianças morreram soterradas na tragédia em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Elas foram identificadas como Stephanie Maranguape, Daniel Maranguape e Mila Maranguape.

Os corpos das crianças estavam desaparecidos desde a terça-feira (15). Em entrevista ao G1 do Rio de Janeiro, Fábio Machado Silva, pai das crianças, disse que hoje se considera um morto-vivo. “Minha vida, praticamente, acabou. Sou um morto-vivo agora. Quero só a força de Deus e do Espírito Santo para me consolar”, relatou.


Foto: ReproduçãoCrianças mortas em Petrópolis
Crianças mortas em Petrópolis

No dia da chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro, Fábio Machado chegou a ser arrastado durante o desabamento, mas conseguiu escapar e sobreviveu. A mãe das crianças, chamada Francisca Maranguape, não estava em casa no momento da tragédia.

Ainda em entrevista, Francisca relatou que não consegue se alimentar bem desde o dia do trágico acidente. “Eu não como desde terça-feira. Tô só no suquinho, na água... mas Deus está me mantendo de pé”, explicou.

Tragédia em Petrópolis

Na última terça-feira (15), fortes chuvas caíram sobre a Região Serrana do Rio de Janeiro e deixaram mais de uma centena de pessoas mortas e vários desaparecidos, em Petrópolis. Foi uma das maiores tragédias naturais do país até hoje. Muitas pessoas seguem desaparecidas, soterradas no lamaçal.

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