As polícias de São Paulo, Brasília e Rio criaram grande esquemas de segurança para a garantia da ordem hoje, durante as manifestações que marcam o 7 de Setembro. Em São Paulo, a PM vai contar com 3.6 mil homens. O aparato terá 1.473 viaturas, 60 cavalos, 4 drones e dois helicópteros, que devem patrulhar os dois eventos políticos – na Avenida Paulista e no Vale do Anhangabaú, ao custo de R$ 1,8 milhão. O acesso aos pontos de manifestação só se dará após revista pessoal.
Tanto em São Paulo quando em Brasília os manifestantes serão revistados. Itens como armas brancas e de fogo, bastões, fogos de artifício, sinalizadores, garrafas e drones estão proibidos. Em Brasília, o tráfego será interrompido na Esplanada. Em São Paulo, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos decidiu fechar a Estação Trianon-Masp da Linha 2-Verde do Metrô. Desta forma, o acesso à Avenida Paulista terá de ser dar pelas Estações Consolação e Brigadeiro. As linhas da cidade terão operação reforçada.
Prontidão
No Distrito Federal (DF), o Comando Militar do Planalto (CMP), do Exército, pôs de prontidão o efetivo o da Polícia do Exército, do Batalhão de Guardas Presidencial e do Regimento de Cavalaria de Guardas. O CMP é responsável pela segurança dos palácios em Brasília. E costuma pôr em prontidão esse efetivo quando há previsão de manifestações na Esplanada. Os militares recebem treinamento e utilizam equipamentos próprios para a tarefa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) fechou as portas anteontem e decretou ponto facultativo no dia 6 de setembro para “facilitar os preparativos de segurança”. Já a Secretaria de Segurança Pública do DF informou que 5 mil PMs vão cuidar da segurança na Esplanada. A PM vai ainda organizar um esquema de segurança extraordinário para o “Acampamento Luta Pela Vida”, que concentra milhares de indígenas perto da Esplanada. O objetivo é evitar que manifestantes acessem a área.
O governo do Rio e a prefeitura da capital afirmaram que haverá reforço do policiamento nas manifestações pró e contra Bolsonaro na cidade.
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