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Associação Médica Brasileira diz que falta de medicamentos compromete UTIs

"Informamos que, na ausência de tais drogas, não é possível oferecer atendimento adequado", disse a associação

A Associação Médica Brasileira (AMB) publicou uma nota oficial no último sábado (20), relatando a falta de medicamentos indispensáveis para pacientes com covid-19 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais do Brasil. O fato acontece no momento mais crítico da pandemia no país.

Integrantes da AMB se reuniram com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em busca de solução para a falta de medicamentos, em especial de bloqueadores neuromusculares, que são indispensáveis ao processo de intubação de doentes em fase crítica.


“Lamentavelmente, o número de pacientes infectados no Brasil dispara, assim como a daqueles que exigem atendimento hospitalar. Seguindo a mesma tendência, é cada vez mais significativo o contingente de pacientes que precisa de internação em UTI, com sedação e intubação”, diz a AMB.

A nota continua dizendo que sem os medicamentos necessários não é possível oferecer atendimento adequado e assim salvar vidas. “Os cidadãos precisam de apoio e verdade, sempre. Assim, por compromisso ético e zelando pela transparência, informamos que, na ausência de tais drogas, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas. Uma Unidade de Terapia Intensiva é composta por espaço físico equipamentos, medicamentos, materiais e recursos humanos. A falta de qualquer desses elementos inviabiliza a execução dos procedimentos”, consta no texto.

Por fim, a Associação Médica Brasileira ressalta que é urgente a necessidade de o Brasil recorrer às leis e normativas de exceção permitindo que a Anvisa encaminhe a aquisição dos produtos em caráter excepcional, aqui ou no mercado internacional.

Leia a nota da AMB na íntegra:

Nota oficial da Associação Médica Brasileira

Falta de medicamentos compromete o trabalho em unidades de terapia intensiva

A Associação Médica Brasileira informa que se reuniu com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, órgão do Ministério da Saúde, em busca de resolução à falta de medicamentos ao atendimento emergencial de pacientes hospitalares acometidos pela COVID-19, em especial de bloqueadores neuromusculares - indispensáveis ao processo de intubação de doentes em fase crítica.

Lamentavelmente, o número de pacientes infectados no Brasil dispara, assim como a daqueles que exigem atendimento hospitalar. Seguindo a mesma tendência, é cada vez mais significativo o contingente de pacientes que precisa de internação em UTI, com sedação e intubação.

A AMB acompanha a questão com especial atenção. A saúde e a vida de nossos pacientes nos é cara; requeremos condições adequadas e dignas para atendê-los.

Contudo, os médicos do Brasil veem, instante a instante, amplificados os desafios para a assistência adequada e as melhores práticas da Medicina. Hoje, estão esgotando rapidamente os estoques de medicamentos, entre outros problemas.

Os cidadãos precisam de apoio e verdade, sempre. Assim, por compromisso ético e zelando pela transparência, informamos que, na ausência de tais drogas, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas.

Uma Unidade de Terapia Intensiva é composta por espaço físico equipamentos, medicamentos, materiais e recursos humanos. A falta de qualquer desses elementos inviabiliza a execução dos procedimentos.

Reiteramos a urgência de o Brasil recorrer às leis e normativas de exceção que permitem a Anvisa encaminhar a aquisição dos produtos em caráter excepcional, seja aqui ou no mercado internacional.

São Paulo, 20 de marco de 2021

Associação Médica Brasileira

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