O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), contou que integrantes dos setores de hotelaria e restaurantes receberam com descontentamento a notícia de que não seria possível fazer a festa de Réveillon presencial na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, como consequência da pandemia do novo coronavírus. Ele prometeu ainda um debate sobre alternativas.
Neste sábado, a prefeitura informou que não realizará o tradicional formato da celebração, que costuma reunir milhões de pessoas na orla para o show de fogos de artifícios e atrações musicais.
"Não foi adiado, nós estamos pensando em fazer o réveillon de outro jeito. Como é que é o réveillon de outro jeito? Ah, nós vamos fazer tudo virtual. Mas deu uma confusão danada, porque o pessoal dos hotéis ligaram brabos pra mim, ligaram brabos, e o pessoal dos restaurantes também, 'Ô Crivella que história é essa?'. Então vamos agora essa semana fazer uma reunião com a imprensa para tratar do assunto", diz Crivella, em trecho de uma gravação distribuída à imprensa.
- Foto: Facebook/Marcelo CrivellaMarcelo Crivella
Em nova nota, a Riotur ressalta que ainda vai apresentar "um novo modelo para a festa, com possibilidades virtuais, devido à pandemia" e destaca que "fogos serão mantidos", embora não tenha esclarecido o lugar de exibição nem se será permitida presença de público. Segundo a Prefeitura, Crivella discutirá ainda a proposta de novo formato para a festa do Réveillon 2021 com o setor de hotéis, restaurantes e demais envolvidos.
"O que o pessoal da Riotur me disse é isso: se continuar a pandemia, não tiver um antirretroviral, ou uma vacina, nós vamos ter de fazer aquilo virtual. E vamos discutir com os hotéis, discutir também com os restaurantes, como será feito isso", declara Crivella no vídeo.
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