O relatório da Polícia Civil pela busca e apreensão na casa do jovem que foi aprendido sob a suspeita de ser mentor do massacre de Suzano dá conta de que mensagens no celular dele ‘sugeriam novos atentados’.
O menor, agora com 17 anos, está sob suspeita de ter ligação com os dois executores do atentado – ambos mortos. Mensagens em seu celular também embasam as investigações da Polícia. A Justiça determinou a quebra do sigilo telefônico do menor.
Segundo a Polícia Civil, existem quatro indícios de que ele teria participado do crime. Um deles é o depoimento de sua professora, disse que ’em uma dinâmica de grupo realizada há 10 dias, sobre expectativa de futuro, de forma fria, sem expressar qualquer sentimento respondeu que seu maior sonho era entrar em uma escola, armado, e atirar em várias pessoas aleatoriamente, alegando que o único sentimento que desenvolvia com aquela resposta era um sentimento de prazer quando imaginava tal cena, e que, na ultima parte da conversa ao ser questionado sobre seus planos, responde: Rússia’.
“Análise de conversa através do aplicativo whatsaapp entre P. e o jovem, logo após os acontecimentos, destacando que não demonstrava qualquer arrependimento pelo planejamento dos fatos e quando questionado sobre o que aconteceu, ele alegou ter planos sugerindo novas execuções”, diz a Polícia, ao elencar os indícios.
Os policiais ainda dizem que a oitiva do garoto ‘corrobora sua participação nos acontecimentos, destacando-se: que
tinha amizade com ambos os autores e, que planejavam um atentado em escola guardando sintonia com o atentado de Columbine no ano de 2015’.
Os investigadores ainda ressaltam que a ‘análise de outra conversa através do aplicativo entre o menor e indivíduo de alcunha de nome não identificado pelo idioma nacional, sem qualificação, destacando-se: que os fatos foram planejados, criando-se o plano, demonstrando, inclusive, que deveria estar no evento dos acontecimentos’.
“Ademais, para fins de destacar um possível cenário motivacional dos fatos, tais circundam em contexto denominado de “Dogolachan”, que é frequentemente utilizada em cenários de deep web. (documento explicativo deste termo em anexo – fonte retirada da web)”, escreve.
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